segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Filmes de Mulheres: Divinos Segredos.

Fatima Dannemann

Marlene Dietrich, Greta Garbo, Vivian Leigh, Shirley McLaine, Susan Sarandon, Betty Davies, Winona Ryder, Julia Roberts e agora Sandra Bullock. O destino e a carreira dessas mulheres e atrizes, distantes mais no tempo que no espaço - falamos do escurinho do cinema, é claro - tem um ponto em comum. Todas estrelaram ou no mínimo dividiram o papel principal com outra atriz em filmes em que as mulheres dominaram a cena quase ao ponto de ofuscar seus parceiros masculinos. Esta fórmula tem dado certo desde que Hollywood é Hollywood e vira e mexe um filme de mulheres surge nas telonas. Se não for para ser indicado ou mesmo vencedor do Oscar, como aconteceu com "E o vento levou", que antes de drama épico é principalmente um filme sobre mulheres, pelo menos se tornará um cult. Tal como aconteceu com Tomates Verdes Fritos, Thelma e Louise, ou, quem preferir ser mais clássico, com Irma La Douce.
Simpáticas senhoras prontas para ajudar as mocinhas em apuro. Em vez de metrópole, uma típica cidadezinha do interior. Daquelas que pode ficar situada em qualquer um dos 50 estados norte-americanos. Cenas em flash-back, mostram infancia, adolescência e juventude das mulheres mais velhas. Epa!!! Você já viu isso em Tomates Verdes Fritos. Ah, e já viu também em Colcha de Retalhos, lembra? E a cena da estrada em carro conversível lhe fez lembrar Thelma e Louise. Não é para menos. Hollywood tem dessas coisas, reinventar fórmulas que deram certo e dessa vez é a roteirista de Thelma e Luise, que ganhou o Oscar, lembram?, Callie Khouri, que assina a direção de Divinos Segredos, que traz Sandra Bullock no papel de Siddalee, que deixa uma cidadezinha para tentar a carreira de dramaturga em Nova York e ao mesmo tempo fugir a dominadora mãe, Vivi, com quem ela rompe a amizade após uma entrevista. As amigas da mãe, que formam a fraternidade Ya Ya, sequestram Sidda, a levam para a cidade e começam a bombardear a garota com albuns de foto e lembranças até que a coisa muda de figura.
Seja conflito mãe e filha, problemas de mulher divorciada com a atual do ex-marido, como na divertida '" Ela é o diabo" com Meryl Streep, seja em épicos em que mulheres desafiam os padrões da época e lutam não só por sua própria sobrevivencia como para ajudar quem está por perto, como em "...E o vento levou", histórias que tem mulheres ou suas histórias em primeiro plano garantem polpudas bilheterias aos produtores e exibidores de cinema. Foi um desses filmes, aliás, que deu tardiamente a primeira indicação ao Oscar a uma das mais conhecidas estrelas dos aureos tempos em Hollywood, Lauren Bacall. Em 96, contracenando com Barbra Streisand num típico filme de mulheres, La Bacall foi indicada ao Oscar de Melhor atriz coadjuvante por O espelho tem duas faces. Nesse filme, Barbra é uma professora de literatura solitária e feia que responde a um anuncio de correio sentimental e conhece um bonitão. Bacall é a mãe não só da feiosa como de uma filha bonita e bem sucedida. Aliás, o contraponto entre a feia e a bonita está presente em vários desses filmes. Romance de Outono, é uma dessas histórias. Shirley Mc Laine acaba de ficar viuva com suas duas filhas, novamente uma bonita e bem sucedida e uma feia e frustrada. Enquanto isso, ela própria, judia, se apaixona por um viuvo italiano. E haja conflito.
Mas, os filmes de mulheres nem sempre são sobre meninas boazinhas. Betty Davies, que estrelou A Malvada, que o diga. As vezes, esses filmes falam de prostitutas. Mesmo que sejam adoráveis prostitutas como Irma La Douce, de Billy Wilder, com a mesma Shirley Mc Laine que muitos anos mais tarde viria a protagonizar o lacrimoso e oscarizado Laços de Ternura, filme sobre mãe e filha, ou sogra e genro, quem preferir, mas que muitos acham que nem merecia a indicação, quanto mais o Oscar de melhor filme. As vezes, elas são procuradas pela polícia como se fossem Butch Cassidy e Sundance Kid que trocaram os cavalos por um conversível, mas sem direito a final feliz. Foi isso que Susan Sarandon e Geena Davies vivem em Thelma e Luise, produzido por Ridley Scott, o diretor de Gladiators e Blade Runner, típico filmes "de homens".
Divinos Segredos entrou em cartaz nacional na ultima sexta-feira e está mais do que badalado nas revistas, jornais e sites da internet e mesmo que não estoure em bilheteria, promete lugar garantido entre os que cultuam esse tipo de filme. Afinal filmes de mulheres, ou sobre mulheres, mesmo que seja de pontos de vista não convencional, como o "Meninos não choram", uma discutível historinha gay que ganhou indicações ao Oscar nos ultimos anos do século passado, têm prestígio. Entre a crítica, também.

Telas e Palcos - Sobre a Dança dos Famosos 2013


O programa, se formos analisar mais friamente, é uma verdadeira cafonice. Mas, faz sucesso, agrada, é engraçado. Eis algumas observações sobre o último domingo, com a valsa.

 
Escolheram uma música pra Carol Castro que vou te contar. Mesmo assim, foi a melhor apresentação da noite. Foi a que realmente dançou com leveza, expressão, ritmo, etc. Votei no 10 pra ela (no site do Faustão, claro)
 
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Tiago Abravanel também surpreendeu no bom sentido. Acho que a experiência dele em musicais ajudou. Dançou com leveza e ritmo. Mereceu ficar.
 
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Bruna Marquesine e Kleber Toledo foram apenas protocolares. A música de Bruna foi uma antiga valsa brasileira de Lamartine Babo. Para Kleber escolheram Danúbio Azul. Bruna estava tensa demais, rígida. Kleber perdeu o ritmo. Não gostei.
 
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O ex-Russo não merecia sair não. Mas, Adriano Garib teve a menor soma nas notas porque contou o acumulado. Uma pena. Tirando uns arabesques cá pra nós muito mal feitos, a dança foi boa e ele se apresentou com a melhor música, a Valsa do Imperador de Strauss.
 
 
 
 
 

domingo, 2 de junho de 2013

Moda rua: Saias em Toledo (Espanha)

Domingo, dia de "ver Deus" e haja modelito nas ruas medievais de Toledo.



estampas. talvez pra combinar com a calça "discreta" do marido


Não, não era noiva, nem beata, nem freira... Ela apenas vestia branco.


No clima de domingo de primavera, ainda com certo frio. Até que estava chique,...


E as espanholas adoram uma estampa.


Mas, entre todos os estampados, esse ganha. A espanholinha fagueirissima, em pleno domingo, com uma saia da gatinho em plena Toledo.




sábado, 1 de junho de 2013

Poderosas da semana - Personagens de Novela


Delegada Helô (Salve Jorge) - salvou a novela.

Barbara Helen (Sangue Bom) - sem noção, exagerada, perua, meio doida, mas muito engraçada

Maria do Carmo (Senhora do Destino) - é bom lembrar a heroina sem papas na lingua e capaz de xingar e bater na sequestradora de sua filha recem-nascida.

Palmira Valente (Sangue Bom) - a versão disfarçada e descolada de Veronica, personagem de Leticia Sabatella já está mostrando que vai abalar na noela.





quinta-feira, 30 de maio de 2013

Princesas em dia de sonho

Já que maio é (ou era) o mês das noivas, nada como lembrar princesas que tiveram seu dia mágico de fantasia ou sonho.



Nos anos 80, foi Diana Spencer, Lady Di, que parou o mundo ao casar com o Principe Charles, herdeiro do trono inglês. O casamento não deu certo, Diana morreu prematuramente em um desastre de automóvel, mas seu vestido ficou na memória pela polêmica: uns amaram, outros odiaram. Mas o modelo reflete a estética exagerada da década.


Quase tres decadas depois, sua nora, Kate Middleton aliou classe e simplicidade ao adentrar a igreja para se tornar a esposa de William, filho mais velho de Diana. Kate dispe nsou serviços de maquiador e cabelereiro e usou uma tiara pertencente a avó do noivo, a Rainha Elizabeth, alem de um vestido que lembrou o de Grace Kelly.



Em meados da década de 50, Grace trocou uma carreira premiada no cinema - trabalhou inclusive com o diretor-cult Alfred Hitchcock - pelo casamento com o príncipe Rainier de Mônaco. Como as vezes acontece com princesas, morreu num acidente de carro.


Hoje rainha, Rania, da Jordania, é ícone de moda no Oriente Médio, além de uma mulher antenadissima com seu tempo e teve um casamento digno das mil e uma noites, com modelito caprichado.



Adepta do clássico e sempre impecável, Matilde da Bélgica tambem teve um casamento com pompa e circunstância com direito a vestido com longa cauda.


Uma das historias de amor mais bonitas da realeza moderna é a de Felipe e Letizia, principes das Asturias, que virou inclusive serie de TV. O vestido da noiva (assim como o da sogra e das cunhadas) está exposto no Palacio Real de Aranjuez, na Espanha.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Moda: realeza da show na Holanda

A Europa parou para assistir a coração de Willem-Alexander que se tornou rei após sua mãe, a Rainha Beatrix, ter abdicado ao trono. Com isto, Máxima, uma das mais chiques princesas da atualidade, se tornou rainha-consorte e, como era de se esperar, brilhou nas festividades.


Estiveram presentes as principais cabeças coroadas do mundo, e a nova rainha, as tres filhas e a sogra estiveram de azul na igreja onde teve lugar a coração. O vestido tinha detalhes em renda como se vê na foto abaixo,


Outras princesas que deram show de elegancia e charme foram Mary da Dinamarca (esposa do herdeiro do trono Frederik) e Leticia, esposa de Felipe da Espanha. Complementando os modelitos, tiaras cheias de brilhantes e pedras preciosas, sonho de muita mocinha pelo mundo afora.


Maxima (que é argentina de nascimento), na verdade, aproveitou para desfilar modelitos diferentes (e ca pra nós mais bonitos do que os que ela usou no casamento de Guillaume e Stephanie de Luxemburgo).


Para possar no balcão ao lado do marido e da sogra, ela escolheu um nude de mangas meio bufantes e um enorme laço no ombro e para a festa de noite um longo vermelho.


Mathilde da Belgica foi outra princesa que brilhou na elegância (mas ela, que sempre opta pelo clássico, quase nunca erra e está sempre impecável).



sábado, 18 de maio de 2013

Salve Jorge: final previsivel e sem emoção de uma historia que só deu o que criticar (e mais nada)



Fatima Dannemann

             Quando eu li, numa revista de fofocas há meses, que a próxima novela das nove seria de Gloria Perez fiquei feliz. Ela foi autora de pelo menos duas novelas que eu gostei tanto que não perdia um só capítulo. Puro engano. Salve Jorge, encerrada esta semana, foi uma novela previsivel, sem maiores emoções, com histórias mal explicadas e mal concluidas. Uma obra descartavel que, com certeza, dentro de alguns anos ninguem mais vai lembrar.

***

              O pior da novela foi justamente o final, com,  uma Morena amadora se intrometendo e até atrapalhando o trabalho da policia sem nenhuma competencia. Ai, a culpa nem foi de Gloria Perez, mas da atriz Nanda Costa, incompetente e verde para ser protagonista de uma trama das oito mesmo que seu tipo físico até combine direitinho com o da personagem, a ex-faxineira que é traficada e levada a se prostitui na Turquia.

***
              Da Turquia, mostrou-se muito pouco. Mas tambem ninguem viu nada da India -que é um subcontinente e portanto enorme e diversificado, e nada do Marrocos, que está pra lá de Marrakesh, e dos Estados Unidos (aliás do Texas por onde os clandestinos entravam até Miami onde os clandestinos ficavam a distância é bem grandinha e tem no mínimo o Golfo do México no meio) tambem ninguem viu nada. Isso faz parte do imaginário, do faz de conta que as novelas têm.

***
            Mas, O Clone, Caminho das Indias e até América (que começou chata mas depois deu um upgrade e ficou massa) ficaram para trás. Mesmo com todo marketing da Globo, Gloria Perez errou a mão. A história ficou frouxa e mal explicada. Faltou emoção em muitos momentos. Não fosse a delegada Helô (essa,sim, a verdadeira protagonista da novela)  brilhantemente interpretada por Giovanna Antonelli, e a novela teria ido pelo esgoto de tal forma que nem São Jorge salvaria.

***

            Ambientar uma novela em outro país é complicado. Tiro por mim mesma e as historinhas que eu invento no meu blog de novelas. Mas, uma coisa é você apenas escrever, você pode inventar o que quiser. Vai ficar engraçado, feio, bonito, etc. Outra coisa é por atores de carne e osso num cenário representando aquele pais. Tem que ter nem que seja uma vaga semelhança, um sotaque. No caso das novelas de La Perez falta sempre o conteudo educativo. Poderia aproveitar e explicar alguma coisa sobre o Império Otomano, que foi um dos mais poderosos da Europa durante muitos séculos. Nem uma palavra. Só a historia da Capadocia e a da Santa Sofia. E Istambul é muito mais.

***
            Acabou que Salve Jorge rendeu muitas gracinhas no twitter e no Facebook ao ponto de eu, nas semanas finais, preferir ler as gracinhas do que ver a novela. Estavam bem mais inteligentes e interessantes (sorry, Gloria Perez). Mesmo assim, Salve Jorge tem um grande mérito: de ter sido escrita por uma mulher praticamente sozinha. Gloria tem suas dores, isso eu respeito e me solidarizo. Só que muitas das historias foram sumindo ao longo da trama: Pescoço assediava Lurdinha. Era Lurdinha que ficava de cordão cheiroso tomando sol na laje. De repente, virou pra Vanubia e Lurdinha nem foi mais vista com seu namorado Caique (que aliás levou meses sumido). Curiosamente essas mudanças se deram depois que Bruna Marquesine, a Lurdinha, anunciou seu romance com Neymar na vida real. Coincidência ou não... Miro sumiu da novela, Salete ficou noiva do turco mas no que deu ninguem sabe, ele tambem desapareceu, na reta final. E Bianca? Não entendi o que aconteceu com a principal biscate da novela (sim, as prostitutas de Russo estavam mais inocentes do que muitas personagens da trama). Será que continua com Ziah, por debaixo dos panos, ou arrumou outro marido para separar?
  

terça-feira, 14 de maio de 2013

Poderosas da semana: Misses de Outros tempos



Marta Rocha


Adalgisa Colombo

Terezinha Morango

Maria Olivia Rebouças

Yeda Vargas

Marta Vasconcelos

Eveline Schroeter

Vera Fischer (apesar do botox)

Ana Cristina Ridzi (a miss gêmea)


Linhas Tortas

Fatima Dannemann


Lindinha entra na sala. Lindinha? Bom, na verdade, uma menina normal, sem grandes atrativos, mas nem tão feia assim. Na hora da cera, esperando a hora de bater o ponto e ir pra vasa, ela entra num chat. “Vou brincar um pouco”.
E Lindinha resolve teclar com Diretor.
- Deve ser algum surfista se passando por alguém importante. Um garotão, aposta.
Puro engano. Diretor diz ter 49 anos, casado, mas não se dá bem com a esposa, se mostra alguém gentil, sensível. Parece entender os problemas da Lindinha, de apenas 23 anos, recém formada em informática, trabalhando para um provedor de Internet.
- Casado é esparro... mas na Internet ninguém é de ninguém, pensa a garota...
E vão conversando todos os dias, na mesma sala, no mesmo horário. Lindinha fica angustiada quando os “lugares” estão todos ocupados. “E se meu diretor sumir?”
Mas, o diretor nunca some. Por incrível que pareça ele está sempre lá. Ela cai, trava, mas o Diretor parece estar acima dos males que afetam os freqüentadores de chat. Nada de travação, nada de quedas como acontece com outros internautas.
- Puxa, você sempre aqui. Nunca cai...
- Tenho uma conexão especial, responde o Diretor.
A menina fica ainda mais encantada com aquele senhor, com idade de ser seu pai, claro, casado, tudo bem. Mas, oh, como ele a ouve, como aconselha em seus problemas. Escolhe até vestidos para ela ir a boite com os amigos. “Use azul. Gosto de azul marinho e com certeza vai lhe cair bem”.
Um dia vem o assunto: “Gostaria de lhe conhecer pessoalmente. Vamos marcar alguma coisa, por favor”. O Diretor se mostra reticente. “Marcar o que? Onde? Sou casado, e bem casado. “ Lindinha, como tantas outras, mente: “ora, só estou aqui para fazer amizade. Transas e namorados tenho fora da net a hora que quiser”. Não é bem assim. Perdeu o seu namorado para uma garota que ele conheceu – ironia do destino – na Internet. Ele inventou que estava ocupado e foi passar o final de semana com a garota numa praia. Desiludiu-se. A moça não era lá essas coisas fora do chat, mas Lindinha não quis ele de volta. Preferiu o “Diretor”, que aliás ela só sabia o primeiro nome.
Finalmente marcaram num badalado shopping. Depois do serviço. “Mando a foto para me reconhecer. Mas, como vou lhe achar?” , Lindinha perguntava. “Não, não precisa foto. Você me encontra. Vou estar de terno azul marinho e lhe levarei um ramo de rosas amarelas ”.
Lindinha caprichou nos preparativos. Pretinho básico novo em folha. Cabelereiro, maquiagem discreta, perfume recém-comprado. ‘Noa, é suave e gostoso”. Custou o olho da cara, mas ela pagou no cartão de duas vezes sem juro. “O coroa merece”. Lindinha nem notou que o chefe estava charmoso de terno azul marinho e olhava para o relógio sem parar. Foi no shopping que ela descobriu...
- Chefeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?
- Mariana?
E Lindinha perdeu o emprego por usar os computadores da empresa para conversar no chat depois do serviço.

Peixe Assado no Forno


Ingredientes


1 peixe de 3kg (pode ser dourado, badejo, vermelho)
300ml de vinho branco seco
1 vidro de leite de coco
1 xícara de azeite
1 colher de sal temperado (sal e alho)
1 cebola grande
5 dentes de alho grande
2 tomates
1 pimentão
pimenta-do-reino e cominho a gosto
1 maço de cebolinha verde
1 maço de coentro

Modo de Preparo

Limpe o peixe pelas guelras (sem abrir a barriga),
lave sem passar limão e reserve num recipiente que vai ao forno.
Bata no liquidificador todos os outros ingredientes que dará um molho.
Cubra o peixe com o molho e deixe marinar por 2 horas.

Depois cubra com o papel alumínio e leve ao forno por 20 minutos para cozinhar,
retire o papel e deixe dourar.
Lembrando de ir jogando o molho por cima do peixe para criar uma crostazinha.
Eu costumo servir o peixe com
batata gratinada, arroz e um bom vinho.

domingo, 12 de maio de 2013

Mães de Salve Jorge: nem tão boazinhas assim...

Nem Morena, a chorosa, emburrada e mal explicada protagonista da novela Salve Jorge, de Gloria Perez, que esta semana chega ao final, escapa. As mães da novela, de certa forma, estão mais para madrastas. Junior, coitado, vive pelas ruas ou pela casa de Dona Diva. A mãe está mais interessada em correr atrás de Teo e a avó vive do emprego para a gafieira com passagens pelo hotel de Livia Marini para uma sessão de porrada em Vanda. E a delegada Helô? A filha descartável (quase nunca aparece). As que zelam, zelam tanto que viram sogras jararaca. Uma pequena listinha.

Dona Áurea - a mãe de Teo é tão zelosa que é uma das sogras mais jararacas dos ultimos tempos. Implica com Morena (com certa razão), implica com Erica e só não implica com Cacilda, sua melhor amiga, porque ela não tem olhos para mais ninguem...

Delzuite - A mãe verdadeira de Aisha passou mais da metade da novela num "nem ai" não só para a filha roubada como para as duas que moram com ela e os "outros filhos espalhados pelo mundo porque eu não tinha condições de criar". Na verdade, o lado protetor e maternal ficou todo para Pescoço, o malandro come-dorme por quem ela negligenciou filhos, familia e até trabalho.

Helô - a historia da delegada nunca ficou bem explicada. Separou de Stenio (por causa da biscate da Bianca ou não?), Drica foi morar com o pai. Mas falava com a mãe quando estava na Turquia para reclamar de Fatma, a empregada que Berna lhe arrumou. De qualquer forma, o personagem de Mariana Rios foi totalmente descartavel, não aparece e não faz falta.

Amanda - a pobre da Carol, filha de Amanda e Carlos, cresce metida em armações, a mãe obrigando a menina a fingir-se de carência pra prender o pai. Só que, Carol não é criança-mala como Raissa (ou seria Chatissa?) e está bem humorada até quando participa das maluquices da tia Aida.

Yolanda - A personagem de Cristiana Oliveira é a mãe menos mãe da novela. Apareceu um pouquinho no coemço, depois em alguns capítulos do meio até sumir de vez. Azar de Caique...

Morena - o jeito como ela segura a pequena Jessica - mais parecendo um abacaxi do que um nenem, do jeito que ela larga os filhos para cuidar de outros interesses, principalmente o pobre do Junior que está se criando sozinho, coitado, dá pra ver que de mãe, Morena não tem nem as penas...

Sarila - a mãe de Ayla e Tamar é mais uma sogra-mala. Tão chata que anda meio sumida, mesmo que a Chilika ande atras de seu genro Ziah, prato cheio para ela intervir.

Lucimar - O que dizer de uma mãe que deixou a filha engravidar com 14 anos e vive atras de homem em gafieira? Pois é. Melhor nem dizer nada. Barraqueira, gritona, valentona. E acima de tudo chata.

Antônia - Essa na teoria seria uma ótima mãe, mas tem uma pessima filha, Raissa. A menina é chata - saiu ao pai - leva a mãe a loucura com desobediências e ainda reclama que a mãe só liga pra Carlos e mais ninguem (ô, mas a mulherada da novela não liga mais pros homens do que pros filhos?)

Berna - seria a melhor mãe da novela, a que deu tudo de bom e do melhor a Aisha (outra filha mala e mal agradecida). Seria. Roubou a menina da maternidade e pagou por ela. Perdeu.

Dona Leonor - não teve filhos, mas tem um cachorro a quem ela dedica todo carinho - e suas joias . Bom, tem gente que prefere mesmo cachorros. Então...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Modelitos do Oscar

Se o vestido contasse pontos, Jessica Chastain, candidata a melhor atriz por A hora mais escura, estaria entre as tops.


Ela estava de Armani Privé, meio dourado, bordado, enfim, vestido pra subir no palco e esnobar com o Oscar na mão.

***

Falando em esnobar no palco, Jennifer Lawrence, a vencedora do premio de melhor atriz por O lado bom da vida, tadinha, se deu mal. Estava com um vestido Dior, bonito, mas muito armado e com uma cauda enorme. Tropeçou no palco e caiu. Hoje, está nas páginas de jornal e sites da net pelos motivos errados.



***

O modelo mais comentado na TV, na net. e etc foi o de Anne Hathway, vencedora como coadjuvante por Os miseráveis. Estava chique, mesmo, e sem exageros.



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E o povo já gosta de falar mal. Certo! Ela comprou o vestido na loja de departamentos H&M, que vende roupas da moda meio baratinho (nem tanto assim). Mas, se eu fosse Helen Hunt faria o mesmo. A indicação ao Oscar foi protocolar, acho que ela sabia disso. Senão, não economizava no vestido, que não estava feio e veio acompanhado de joias caras.


***

Charlize Theron, de cabelos curtissimos (assim como varias outras atrizes que também estavam usando cabelos curtos), foi alvo de fofocas. Dizem as más linguas que o modelito que ela usou seria copia do vestido de Anne Hathway no Globo de Ouro. Cópia, não foi, mas que parecia, parecia. Mesmo assim, estava chiquerrimo.


***

Sei que era um Oscar de la Renta. Sei que custou milhares de dólares. Mas eu não gostei do vestido de Amy Adams, também uma das indicadas da noite. A atriz de Julia e Julie e de Encantada, parece não ter se desvencilhado do papel de princesa de desenhos animados que vem parar na Manhattan moderna e me apareceu com um vestido cheio de frufrus na saia.


Oscar tambem tem bizarrices. Uma delas foi o vestido de Kelly Rowland (o ó, aqui pra nós).


E mais unzinho, o de Sandra Bullock.






sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Moda: O que se vê pelas ruas - Casorio na Turquia




Em meio ao mundo de turistas, visitantes e nativos no parque próximo a Mesquita Azul, eis que uma noiva passa devidamente acompanhada pelo pai (ou noivo, ou padrinho, sabe-se lá o que) num estilo bem oriental de vestido.

Bonito, feio, simples, rebuscado, não importa o rótulo ou adjetivo, o que vale é que o dia era dela. E Zé Fini

Placas (1)


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Culinaria da India


Chutney de Manga e Frutos Secos 

Ingredientes:
1 manga grande ou 2 pequenas
2 peras
1 maçã reineta
6 ameixas secas
1 colher de sopa de sultanas  (facultativo)
1 colher de sopa de pinhões (facultativo)
2 ou 3 dentes de alho
gengibre fresco +/- 2 cm
1 colher de café de pimenta moída no momento
1 colher de chá de pimenta em grão
1 cravo de cabecinha
1 colher de café de canela em pó
1 colher de chá de coentros em grão (sementes)
sal q.b.
raspa da casca de um limão
1,5 dl de Vinagre
2 colheres de sopa de mel

Preparação:
Descasque, retire os caroços e corte os frutos em pedaços pequenos. Retire os caroços das ameixas secas.
Num Pirex largo e fundo ponha todos os ingrediente, misture-os e leve ao micro-ondas por 10 a 15 minutos, tendo o cuidado de mexer de vez em quando.
Coloque em frascos, previamente escaldados e feche. Aguenta-se por vários meses.

Palak Paneer
Esta é uma boa receita do norte da India, uma boa sugestão para sua próxima viagem a India por ser uns dos pratos não apimentados. Pode ser acompanhado com arroz e chapatis.
Para o preparo preciso:
3 maços de espinafre frescos e limpos
100 grs.  ricota.
1 alho e 1 cebola, algumas culturas e regiões da India não utilizam alho nem cebola, utilizando um tempero chamado assafetida, se encontra em casas especializadas em temperos importados.
3 colheres de manteiga o (manteiga clarificada)
3 ou 4 folhas de louro
1 colher de café de cominho
Sal a gosto
1/2 colher de café pimenta preta em pó
1 colher de café gengibre ralado
1 colher de café de garam massala
2 colheres de óleo vegetal

Obs :

Este nome significa, traduzido à letra, "mistura quente", e o garam masala é uma combinação de especiarias torradas, como sementes de coentros, cominhos, cardamomo, cravo-da-índia e canela.
Todas as donas de casa indianas têm a sua própria versão, moendo as especiarias frescas para esse fim.
 Preparação de palak paneer:
 Misture o gengibre, assafetida (ou alho), e um pouco de água com o espinafre.
Coloque a mistura em uma panela de pressão,  durante cerca de 7-8 minutos
 Bater a mistura em um liquidificador para fazer  uma  pasta espessa de espinafre, com a consistência de um creme.
Cortar a ricota em pequenos cubos.
Aqueça óleo em uma panela e frite os cubos de ricota  até ficar cor marrom claro.
Em uma frigideira pequena aquecer a manteiga e frite o louro e cominho. Adicione a cebola picada.
Adicionar sal, pimenta preta em pó, e a Garam masala.
 Adicione a ricota em cubos e frito a pasta de espinafre.
Sirva quente com arroz, chapatis

Matar Paneer ( Ervilhas com queijo branco)
- 600 g de ervilhas debulhadas
- 6 tomates cortados em fatias
- 250 g de ricota  ( corte em cubos)
- 250 g do soro da ricota( tipo de queijo) –   mesmo água quente filtrada se não tiver nenhum

- 2 colheres de sopa de ghee (manteiga clarificada)
- ½ colher de café de garam masala* (mistura de temperos)
- 1 colher de chá de sementes de cominho
- 2 chillis (pimenta) verdes sem sementes e finamente picados
- ½ de café de gengibre em pó
- 1 coler de sopa de suco de limão ( fresco)
- 2 colheres de chá de cúrcuma
- ghee  (manteiga clarificada) ou óleo vegetal para refogar
- 3 colheres de café de sal


Frite os cubinhos de paneer, misture o soro com a cúrcuma e o sal e mergulhe nesta mistura os cubinhos de queijo fritos.
Aqueça o ghee numa caçarola de fundo grosso e toste as sementes de cominho e o gengibre. , os grãos de ervilhas, os chillis verdes picadinhos e o sal. Refogue bem e vá colocando água até cobrir. Tampe e cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando. Quando os grãos de ervilha ficarem bem tenros, escorra o panneer e junte os cubinhos, o suco de limão e o garam masala. Dê uma mexida, desligue o fogo, tampe a caçarola por mais cinco minutos, retire e sirva.



CAMARÃO COM CHUTNEY MANGA


Ingredientes:
1 kg de camarão limpo sem casca
½ xícara de água (120 ml)
1 ¼ xícara de suco de limão (60 ml)
1 colher (chá) de sal
1 cebola média (100 g) picada
4 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de azeite de oliva
2 tomates médios (240 g) sem pele e sem sementes, picados
1 xícara de polpa de manga haden batida no liqüidificador (200 g)
1 colher (sopa) de vinagre
¼ de colher (chá) de molho de pimenta vermelha.

Modo de preparo:
Numa tigela média, misture camarão, água, suco de limão, sal e reserve.
Numa panela média, refogue a cebola e o alho no azeite de oliva em fogo alto até dourar, adicione tomate, polpa da manga, vinagre, molho de pimenta, misture e deixe ferver por cerca de 3 minutos.
Acrescente o camarão com o tempero e cozinhe até ficar opaco.
Transfira para a travessa e sirva em seguida.
Chutney de manga (ingredientes)
Polpa de uma manga madura bem desfiada
5 colheres de açúcar (coloquei um pouco de açucar com baunilha)
1 dente de alho
Sementes de coentro moídas
Gengibre
Canela moída
Cardamomo esmagado
pimenta biquinho
cravo moído
Sal
Água

Preparo do chutney
Coloque a polpa com um pouco de água para cozinhar até levantar fervura numa caçarola esmaltada. Depois adicione todos os demais temperos, baixe o fogo e deixe cozinhar por uma hora, mexendo sempre.

Nem todas as mães são felizes


Fatima Dannemann

Numa imensa tela chamado planeta terra, imagine uma grande cidade brasileira. Nessa grande cidade, uma pacata rua residencial de um bairro chamado nobre. De manhã cedo, na porta de um açougue um bem sucedido profissional liberal vai fazer compras quando ouve um chiado vindo da lata do lixo. Ao investigar, o homem descobre um bebê de poucos dias de nascido. Atuando na área de saúde, ele dá os primeiros socorros ao menino, leva para casa, chama as autoridades. Enquanto o juiz espera que a mãe apareça – contra a vontade do homem que chegou a pensar em dar um lar ao menino – o bebê morre num hospital e o homem chora arrependido por ter entregue o menino. Outra cena. Uma jovem doméstica, 20 e poucos anos, compra citotec num bairro da periferia. Engravidou no carnaval, talvez nem saiba quem é o pai, e resolveu “extrair” o indesejado. O menino morre, mas a mãe, com complicações e hemorragia, é internada as pressas num hospital do SUS. Escapou por pouco.

Esses são apenas dois exemplos reais de problemas cada vez mais comuns no Brasil e no mundo desde a segunda metade do século XX. As mudanças no comportamento sexual, que se tornaram mais liberados e escancarados provocam efeitos colaterais como gravidez precoce ou indesejada, abortos e mesmo o abandono de recém-nascidos, apesar dos meios contraceptivos não serem mais nenhum mistério na vida de adultos e adolescentes de qualquer idade, grau de instrução ou classe social. Proibido no Brasil, salvo por umas poucas exceções legais, o aborto mata anualmente 220 mulheres em 100 mil. Os internamentos chegam a mais de 400 por cem mil e as taxas superam as de países em que matar o filho, durante a gestação, é consentido, como Estados Unidos, Inglaterra e Japão.



Polêmica


Abortar ou não é um assunto que divide homens e mulheres em todo o planeta. As feministas radicais dizem que ter ou não ter filho é problema exclusivamente delas – curiosamente nenhuma pensa no pai da criança ou no próprio direito que o menino tem de viver. Igrejas, espiritualistas e juristas são contrários. “O direito a vida é inviolável”, dizem os juristas que condenam o aborto. Espiritualistas e alguns cientistas condenam com outras bases. Uma delas é a crueldade imposta a alguém ainda incapaz de se defender. E para sustentar suas posições apontam as pesquisas feitas em hospitais de Londres – paraíso dos abortos, aliás – que fetos sentem dor.

“Pior é abandonar o filho no mato”, diz L., doméstica, que fez quatro abortos, “não me arrependo e faria de novo”. Nem todo mundo pensa assim, no entanto, especialmente mulheres que viveram a experiência de perder um filho espontaneamente (25 por cento das gravidez não chegam ao final por motivos naturais). “Tenho RH negativo. Só conseguir ter meu bebê depois de perder o segundo bebê. Foi muito triste. Hoje temos três crianças, mas meu marido e eu não superamos a dor da perda dos dois primeiros que nem chegamos a conhecer”, lamenta uma mãe que não se identifica para justificar que “exatamente por saber como é doloroso que eu jamais tiraria um filho”.

Muitas mulheres não chegam a abortar mas largam a criança em qualquer matagal próximo a maternidade. Foi num mato próximo a Maternidade de Cajazeiras, em Salvador, que passantes encontraram Maria Aparecida, com dois dias de nascida, chorando de fome, e sem nenhum dado de quem seria sua mãe. O nome foi dado por enfermeiras do Hospital Roberto Santos, para onde ela foi levada, e por jornalistas que cobriram o fato. Dias depois, a mãe da menina apareceu arrependida. Contou que engravidou escondido da família, que não sabia quem era o pai da menina e não tinha recursos para manter a criança. “Preferi deixar para adoção”, contou ela.



Números


São oito milhões de crianças abandonadas no Brasil. Em São Paulo, segundo estatísticas de uma ong ligada a infância, a cada dois dias alguém “esquece” o filho numa lata de lixo ou num matagal. Organizações ligadas a criança ficam lotadas de bebês a espera da adoção que muitas vezes não chega. “Os casais preferem gastar rios de dinheiro com tratamentos de fertilização e inseminação artificial que as vezes nem dá certo do que adotar uma criança”, dizem pessoas ligadas a área. Mesmo assim, a porcentagem das crianças que chegam aos orfanatos ainda é pequena comparada com as 8 milhões de crianças que vivem nas ruas, sendo que dois milhões delas acabam envolvidas em crimes, drogas e prostituição. Na Bahia, segundo dados extra-oficiais, morre pelo menos uma criança de overdose de crack nas ruas da cidade.

Cazuza dizia que “só as mães são felizes”, mas há quem discorde. Depois de abandonar as filhas e perder o pátrio poder, C., faxineira de uma grande empresa, tentou recuperar a guarda das crianças internadas num orfanato baiano. Foi quando descobriu que as meninas haviam sido levadas por um casal misterioso e adotadas por famílias italianas. Anos depois, C. conseguiu ir a Itália. Uma das meninas não a recebeu. A outra mandou um recado: “você deixou de ser minha mãe no dia em que me largou na rua”. A vida de C. nunca mais foi a mesma, mas as das filhas, ela mesmo reconheceu, “mudou para melhor”.

- publicada opriginalmente em 2004 em outro site

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bandido de Novela


Fatima Dannemann

Quem anda espantado com a turma de Wanda, Livia, Russo e Irina com certeza esqueceu de outros famosos bandidos de novelas. Há uns meses, o criminoso da vez era Carminha (Adriana Esteves) de Avenida Brasil. Antes, Tereza Cristina (Christiane Torlone) em Fina Estampa. E alguem se lembra de Leonardo Brandão (Gabriel Braga Nunes)? Como em muitos romances e contos, o criminoso de novela quase nunca é sujo, maltrapilho ou fala gírias. Leo era rico, bonito, muito bem educado, e apesar de algumas atitudes e alguns pensamentos que lhe denunciavam, poucos ou ninguem desconfiava de seus instintos malvados. Livia Marine (Claudia Raia, a psicopata da vez em Salve Jorge) é assim: disssimulada até a alma,  é capaz de encantar as pessoas se fazendo de amiga solidária, mas na verdade é incapaz de ter emoções, apenas demonstra frieza, egoismo e desprezo por outras pessoas.
Uma lista de bandidos de novelas passadas, inclue:



Laura Prudente da Costa - (Claudia Abreu em Celebridade) – Como Norma, Laura se dizia movida pela vingança e em nome dela faz tudo para destruir Maria Clara Diniz (Malu Mader) inclusive roubar, matar, fraudar, e se prostituir. No final, Laura se revela a misteriosa assassina de Lineu Vasconcelos e morre assassinada na ex-casa de Maria Clara, um dos objetivos de sua vingança. Como Leo, Laura era fria e dissimulada, seu papel preferido era o da vítima e da amiga querida e fiel. Seu assassino foi o outro bandidão da novela, Renato Mendes.

Nazaré Tedesco – (Renata Sorrah em Senhora do Destino) – Essa eu tinha medo quando aparecia na telinha. Psicótica e chegada a um surto, Nazaré chegou a matar por esporte, sempre colocando a culpa na escada de sua casa. Mas nem foi só isso, alguns dos crimes de Nazaré tinham requintes de crueldade como o taxista que ela matou em um motel jogando um ventilador em curto circuito na banheira onde ele tomava banho. Alem de dois sequestros de incapazes, prostituição, falcatruas, Nazaré cometeu uns tres assassinatos. Acabou morrendo no Rio São Francisco.

Cesar Brandão – (Roberto Maya em Final Feliz) – esse era o picareta tirado a bom pai e bom marido. Dá um golpe na própria familia, some e deixa mulher e duas filhas (Lilian Lemertz, Natalia do Vale e Lidia Brondi) quase que na mais completa miseria. Tempos depois, aparece na maior cara de pau, mas morre assassinado pelo comparsa França (José Augusto Branco).

Alexandre – (Guilherme Fontes em A Viagem) – Esse era o bandido do alem um fantasma que de camarada não tinha nem o lençol. Alexandre era ruim em vida, ficou pior depois de morto. Começa a novela ele envolvido em crimes, sempre acobertado pela irmã rica, Dinah, até que mata alguem e é condenado. Morre na cadeia e passa a infernizar a vida de Teo, seu ex-cunhado, Raul, seu irmão, Tato e de sua ex-noiva, Lisa. No final, é convencido a buscar a luz e acaba reencarnando para se redimir, de acordo com os principios da teoria Espirita.

Flora – (Patricia Pillar em A Favorita) - Uma das piores bandidas da década de 2000. Flora era movida por um ciume e inveja doentio de Donatela. Detestava a filha, o ex-marido e se duvidar detestava até a si mesma ja que no final da novela, já presa e condenada, responde que seu nome é Donatela, quando lhe perguntam como ela se chama. Flora matou vários personagens, aplicou golpes, caluniou, pintou miserias como se diz no popular. Acabou meio lelé da cuca. Como Leo, era uma fingidora habilidosa e seu papel de vítima convencia quase todo mundo.

Clara – (Mariana Ximenes – Passione) – Alem de serial killer, ladra, golpista, Clara ainda é aliada de outros bandidos como Saulo (Werner Schurnemann) e Fred (Reynaldo Gianechini). Clara aprontou todas mas no final em vez de ser punida, vai para um paraiso tropical cuidar de um velho.

Ivone – (Leticia Sabatela – Caminho das Indias) – Gloria Peres aproveitou a personagem e as cenas passadas em um hospital psiquiatrico para discorrer sobre a figura do psicopata, aquela pessoa fria, isenta de emoções, capaz de fingir, aplicar golpes e até matar em nome de seus interesses.

Felipe Barreto – (Antonio Fagundes – O Dono do Mundo) – Sim, Painho já foi bandido. Antes de incorporar o papel de patriarca (visto não só agora mas em outras novelas), Antonio Fagundes fez o papel do médico mau carater, interesseiro, sedutor de mulheres alheias, capaz de tudo por motivos futeis. Pior bandida ainda era sua mãe adotiva, Constância Eugenia (Natalia Thimberg).

Sinhozinho Malta, Max Martinez, Boneco, Major Bentes – (personagens de Lima Duarte em varias novelas) – Lima fez bandidos dignos de nota. Sinhozinho era o coronel que se achava acima do bem e do mal em Roque Santeiro. Antes disso, ele viveu Zeca Diabo, o pistoleiro de O Bem Amado, Boneco, um meliante meio atrapalhado em O Rebu. Major Bentes foi um coronel ridiculo que chamava os capangas de animal e mandava matar os inimigos. Com Max Martinez, Lima Duarte apenas repetiu os clichês. em

(escrita originalmente em 2011, refeita em 2013)

receita: EMPANADAS ARGENTINAS

500 g de farinha de trigo
1 colher (sobremesa) de sal
100 g de margarina
180 ml de água morna

Recheio:

500 g de pernil limpo picadinho
½ kg de cebola cortada em tiras
2 colheres (sopa) de azeite
1 tablete de caldo de carne
Cebolinha a gosto
Pimenta calabresa a gosto
Cominho a gosto
páprica picante a gosto
sal
1 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
½ xícara (chá) de uva passa branca sem sementes
4 ovos cozidos picados

Massa:


Em uma vasilha coloque a farinha de trigo, com o sal, e acrescente a margarina, misturando até formar uma farofa. Junte a água morna aos poucos, até obter uma massa lisa. Trabalhe com a massa, e divida a massa em 16 bolas de 50 gramas. Abra cada bola com um rolo, até a espessura de 2 cm de altura e corte discos de 13 cm de diâmetro com um cortador. Reserve os discos, separados com um papel filme.

Recheio:


Doure a cebola na manteiga, em seguida doure a carne, em fogo alto, e cuide para não queimar. Acrescente o caldo de carne, e o restante dos ingredientes (menos os ovos). Misture tudo muito bem, e deixe cozinhar por cerca de 5 minutos ou até que o recheio esteja sem umidade. Junte os ovos e leve todo o recheio para gelar.

Montagem:

Coloque uma colher (sopa) de recheio no centro de cada disco de massa já aberta. Umedeça as bordas com água e feche com um pastel. Dobre as bordas de forma que fique com umas preguinhas. Pincele as empanadas com gema e asse em forno pré-aquecido a 180 graus por 15 minutos.

O que se usa por ai: turistas

Verão, e as meninas buscam conforto para enfrentar o calor e as verdadeiras maratonas entre um ponto turistico e outro. Short, tenis, boné qualquer coisa serve.

Poderosas da semana - heroinas

meninas superpoderosas

Mônica

Mulher Maravilha

Bat Girl

Mulher Gavião

Sra Incrivel

Qual será o sentido da vida?


Passamos a vida inteira pensando nessa pergunta: qual o sentido da vida? Eu já escrevi sobre isso em forma de poema. Mas, qual seria o sentido da vida?
Acordo numa manhã de sol pensando no assunto. Na vida, no sentido da vida e me deparo filosofando sobre o ato de morrer. Não, claro que o sentido da vida não é morrer. Mas, inferno astral, as mortes de Debora Paes, fotografa, sozinha em casa, e a de Eliana Tranchesi, a poderosa ex-dona da Daslu me chocaram. A primeira, pela forma abrupta que aconteceu, ela sozinha em casa, sabe-se lá como. A segunda por ver que a morte não poupa ninguem. Nem ricos, nem famosos, nem poderosos, nem as mulheres que eu, em particular, costumo rotular de peruas. È simplesmente uma lei imutável, perene e incontestável.
A morte, infelizmente, é a mais democratica das instituições. Todos os dias morrem pessoas. Mas quando são famosos, ricos, poderosos, artistas, jovens, peruas, ai vira noticia. Ai o povo se choca. Dinheiro, fama, roupas de griffe não tornam ninguem imortal, não,. O dinheiro e o poder podem até prolongar a vida de alguns, mas... Quando chega a hora ela vem e nem o poder de todas as griffes, partidos politicos ou CDs que salvem ninguem.
Mas, morrer é a única coisa que me deixa chocada. Pode ser o pior dos ditadores, a mais louca das cantoras, a mais futil das peruas ou o mais anônimo dos mendigos, todos merecem viver. Infelizmente, VIVER BEM E SER FELIZ não é uma instituição assim tão democratica.
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E que depois de tantas mortes, acrescento ai Amy Winehouse, Etta James, Whitney Houston e as vítimas do Edificio Andraus, que hoje fazem 40 anos que pegou fogo, fico pensando nas coisas da vida. O fazer sentido, o marcar presença e o fazer falta. Essas cinco nobres mulheres Amy, Etta,
Débora, Whitney e Eliana (sim, La Tranchesi fez boas ações ao empregar pessoas e a realizar sonhos de emergentes ricas viciadas em luxo e aparência) marcaram presença e farão falta.
Trocando em miudos: bem ou mal, viveram.